Macapá - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, participou na última quinta-feira, 3, do Seminário sobre a Zona Franca Verde de Macapá e Santana, realizado no Teatro SESI, que discutiu oportunidades de desenvolvimento para o Amapá. Participaram do evento, autoridades, empresários e produtores locais.
Durante a solenidade, o ministro recebeu o título de cidadão honorário do Amapá das mãos da presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Estado, deputada Rosely Matos.
Segundo Armando Monteiro, “a Zona Franca Verde representa um marco para o desenvolvimento econômico do Estado”. A isenção do IPI será dada para os produtos consumidos dentro da Área de Livre de Comércio ou comercializados em qualquer ponto do território nacional. “É necessário valorizar produtos e serviços locais, gerando oportunidades de renda e emprego. A constituição da Zona Franca Verde tem essas duas dimensões – busca corrigir as disparidades espaciais e incentiva o uso sustentável das matérias-primas de origem local, incentivando a agregação de valor e a industrialização”, disse o Ministro.
Durante o evento, o diretor-administrativo da fábrica de sorvete “QSabor!”, José Carlos Ferreira, protocolou o pedido de credenciamento na Zona Franca Verde de Macapá e Santana. José Carlos Ferreira entregou a proposta em mãos ao superintendente de Planejamento e Desenvolvimento Regional da Suframa. Na ocasião, destacou que, com perspectiva na exportação, a empresa já contratou um consultor de mercado internacional para discutir as possibilidades de expansão do negócio.
“Com o credenciamento na ZFV já pensamos em expandir o negócio para outros países. Cresce a nossa possibilidade de levar os sorvetes que produzimos no Amapá para o mundo”, comemorou o empresário.
Cerca de 50 cooperativas do Estado que reúne quase 6 mil trabalhadores das áreas do setor agrícola e que exploram produtos do extrativismo para alimentos, cosméticos e outras aplicações, também deverão ser beneficiadas com a Zona Franca Verde. De acordo com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Amapá, Gilcimar Barros, todos estão se adequando para se enquadrarem à ZFV.
“Esses produtos não estarão mais apenas na mesa do amapaense. Em um ano e meio teremos a possibilidade de fazer essas agroindústrias funcionarem, enquadradas na regulamentação da ZFV”, explicou Gilcimar Barros.
O diretor Regional do SESI e do SENAI do Amapá, Sergio Moreira, evidenciou os esforços das iniciativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no que diz respeito ao desenvolvimento do setor industrial amapaense. Moreira reforçou o apoio da CNI na implantação da Zona Franca Verde de Macapá e Santana. “Temos trabalhado árdua e tenuemente aqui no Amapá no sentido de promover as políticas públicas que levem ao desenvolvimento do Estado. Estamos SESI e SENAI, engajados para fortalecer o setor da indústria amapaense”, disse o diretor.
Durante o Seminário, o governador do Amapá Waldez Góes apontou duas demandas como fundamentais para que o novo corredor econômico proporcionado pela ZFV possa favorecer a instalação das grandes indústrias no Estado: a regularização fundiária e mais investimentos em pesquisas e novas tecnologias. “Temos que ter o domínio sobre as terras para garantir a posse e o uso do que é produzido sobre e embaixo dela”, alertou o governador.
Compuseram a mesa o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, o governador do Amapá, Waldez Góes, a primeira dama e deputada estadual Marília Góes, o prefeito de Macapá, Clécio Luís Vilhena, o Diretor Regional do SESI/SENAI do Amapá, Sérgio Moreira, os senadores Randolfe Rodrigues e Davi Alcolumbre, o superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional da Suframa, Marcelo Pereira, e a presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Amapá, deputada Rosely Matos.
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