O Programa Brasil Mais Produtivo, iniciativa do Governo Federal executado pelo SENAI, pretende aumentar a produtividade, em pelo menos 20%, de 3 mil empresas até o fim de 2017. Para isso, as indústrias que se cadastraram no programa contam com 120 horas de consultoria especializada do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Para participar, basta ter entre 11 e 200 funcionários e estar organizada em arranjos produtivos locais.
São realizadas modificações de baixo custo de implementação que ajudam a organizar a linha de produção e reduzir desperdícios como superprodução, excesso de processamento e outras práticas rotineiras que passam despercebidas, mas atrapalham a eficácia da produção.
"São apenas três meses de intervenção de ordem prática, rápida e simples, com foco nos problemas produtivos. Em média, tivemos até agora um ganho de produtividade de 56% nas empresas atendidas. Ele é um excelente instrumento para aumentar a competitividade, especialmente neste momento de crise", destaca o gerente-executivo de Tecnologia e Inovação do SENAI, Marcelo Prim. Pesquisa divulgada na semana passada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que o Brasil está em penúltimo lugar no Ranking de Produtividade de 2016.
O Brasil Mais Produtivo é coordenado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e executado em parceria com o SENAI, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Além disso, conta com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Da Agência CNI de notícias